
Você já se perguntou se um apelido no ambiente de trabalho ou na escola pode ultrapassar os limites da brincadeira e se tornar bullying? O uso de apelidos é comum, mas quando geram constrangimento ou humilhação, podem configurar assédio psicológico. Esse comportamento pode trazer impactos emocionais graves e até mesmo consequências jurídicas para empresas e instituições de ensino.
Casos reais: quando apelidos no trabalho e na escola se tornam bullying
Recentemente, a Justiça do Trabalho de Minas Gerais condenou uma empresa a pagar R$ 70 mil de indenização a um funcionário que perdeu parte dos dedos em um acidente. Após o ocorrido, ele passou a ser chamado de “cotó” pelos colegas, o que configurou assédio moral. A empresa foi responsabilizada pelo ambiente hostil e teve que arcar com os danos causados.
Nas escolas, a prática também tem levado instituições de ensino a responder judicialmente. Um caso emblemático resultou na condenação de uma escola ao pagamento de R$ 40 mil a uma ex-aluna que sofreu bullying devido a apelidos pejorativos e constrangimentos públicos.
Como evitar problemas jurídicos com apelidos no ambiente de trabalho e escolar?
Para prevenir o bullying e evitar implicações legais, algumas medidas são fundamentais:
- ✅ Interromper imediatamente qualquer apelido ofensivo – Caso um colaborador ou aluno demonstre desconforto, a situação deve ser tratada com seriedade.
- ✅ Registrar ocorrências e medidas adotadas – Manter documentação formal das providências tomadas pode ser essencial em um eventual processo judicial.
- ✅ Estabelecer políticas claras de respeito – No ambiente de trabalho, regras internas bem definidas ajudam a prevenir situações que possam levar a responsabilização da empresa.
Conclusão
O bullying causado por apelidos no ambiente de trabalho e escolar não deve ser encarado como algo inofensivo. Além de afetar a saúde mental das vítimas, pode resultar em ações judiciais e prejuízos financeiros para empresas e escolas.
Se precisar de orientação jurídica sobre casos de bullying e assédio moral, busque um profissional qualificado para analisar sua situação com responsabilidade.
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OAB/SC nº 3.896/17